Qual foi a consequência da pandemia no valor do aluguel dos imóveis?

Após um ano de queda, os preços médios do aluguel residencial nos dois maiores mercados imobiliários do país, São Paulo e Rio de Janeiro, retomaram sua tendência de alta em 2021, aproximando-se dos níveis pré-pandemia. É o que revela o Índice QuintoAndar, calculado pela maior empresa do país em termos de locação, compra e venda de imóveis.

Os preços médios de novos aluguéis residenciais subiram 3,16% na cidade de São Paulo e 6,22% no Rio de Janeiro. No ano anterior, em indicadores 2020, estavam fechados em queda respectivamente de 5,44% e 2,00% por causa da crise econômica causada pela pandemia.

Na comparação com os valores nominais de março de 2020, o preço médio do aluguel no Rio de Janeiro já está 2,2% acima do nível pré-pandemia, enquanto o de São Paulo ainda se encontra 6,4% abaixo.

Apartamentos de um quarto e estúdios, com valores de aluguel ainda 13,4% abaixo dos patamares pré-pandemia, reduziram essa média na capital paulista.

O Índice QuintoAndar é computado a partir dos contratos de aluguel da sua plataforma digital, atribuídos e elaborados em cartório. A empresa tem mais de 50 bilhões de reais em ativos sob sua gestão e cerca de 150.000 contratos ativos em mais de quarenta cidades do país.

No ano fechado de 2021, o IGP-M teve variação de 17,78%. No ano anterior, quando houve deflação no aluguel nos dois principais mercados do país, o indicador calculado pela Fundação Getúlio Vargas havia subido 23,14%.

Apesar dos percentuais mais baixos no acumulado do ano passado, a tendência é de recuperação nos valores. Em dezembro, o mercado residencial de aluguel manteve o aquecimento registrado nos últimos meses. Na capital paulista, o preço subiu 1,58% na comparação com novembro, para R$ 36,55 o metro quadrado. Foi o quinto mês consecutivo de alta. No Rio de Janeiro, por sua vez, a elevação foi de 0,78%, para R$ 30,91 o metro quadrado. Foi o maior valor desde outubro de 2020.

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